quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A festa do pijama

Inspirei-me num post do blog seismaisdois. Gostei da ideia de uma noite em que toda a família trocava os quartos pela sala, se vestia a rigor com roupa de noite (pijama), escolhia um filme e se o sono chegasse entretanto ali se dormia.
Assim fiz.
A vantagem de ter um sobrecolchão é que é fácil transportá-lo para a sala e na horizontal dá bem para 4!
Quando iniciámos a festa a Aninha já dormia, mas não fazia sentido que não partilhasse o sono colectivo. Ali ficou, enquanto escolhemos o filme (Home), enquanto nos enroscámos nas dezenas de almofadas e peluches que o Pedro arrastou para se juntarem à festa, enquanto vimos parte do filme. Eu sabia que o Pedro não aguentaria ver o filme até ao fim, que eu iria pelo mesmo caminho, mas a verdade é que até o Miguel adormeceu.
Mesmo assim foi a festa perfeita.
É preciso muito pouco para fazermos os nossos filhos felizes.
Pela felicidade do Pedro, que lhe encontro nas palavras que lhe saem apressadas, nos saltinhos do seu corpo quando está verdadeiramente feliz, nos abraços mais apertados, foi mesmo a festa perfeita.

Já a Aninha, às 7h30m, estranhou ao acordar, fez-me levá-la ao seu quarto e ao meu para ver que ninguém estava nas camas, mas lá aceitou beber o leite e dormir mais um pouco, a 4, na sala.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Colo

A Aninha diz há muitos meses "colo", num jeito meio asiático, mas percebe-se bem o que está a pedir.
A partir do verão passou a dizer "cola".
É assim até hoje e, "lapa" como é, faz bem mais sentido!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O escuro

A generalidade das crianças tem medo do escuro. O Pedro talvez tenha um pouco mas todos os dias o enfrenta. Ou então não tem medo nenhum e ponto final. A Aninha já se habituou ao ritual e, por isso, não reclama a ausência de luz. Todos os dias, ao chegar ao corredor que nos leva até à porta do apartamento ou à saída de casa, o Pedro encarrega-se de fechar a porta que dá para as escadas comuns e exige que não se acenda a luz. Vamos totalmente às escuras até ao elevador ou sem ponta de luz até à porta de casa. Todos os dias. É uma animação para mim tentar enfiar a chave na fechadura sem qualquer luz, um divertimento para o Pedro encontrar o botão do elevador, uma alegria para a Aninha correr sem ver nada.
Só temo que algum vizinho abra a porta nesse momento. É que nem sei o que diga...

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O meu Pedro

O meu Pedro. O meu filho nessa dimensão extraordinária que guarda apenas para mim. O meu filho nos minutos anteriores a adormecer, nos primeiros raios da manhã, na sala de pijama, nos 7 minutos e meio de caminho para a escola quando reduzo o volume do rádio.

O meu Pedro que me desarma em absoluto com a sua sensibilidade.
"Eu gostava de ter sido criança quando tu eras criança, mamã. Para poder casar contigo..."

O meu Pedro que me surpreende com o seu raciocínio único, com os interesses raros, com as conclusões inéditas.
"Eu sou diferente dos outros, porque não vejo a minha própria cabeça, só as cabeças dos outros... Não há problema em ser diferente dos outros, pois não?"

O meu Pedro, que eu amo tanto.

Um dia destes, em conversa com os meus cunhados, percebi que são poucos aqueles que conhecem o Pedro. Aos 4 anos e meio do Pedro, o seu tio dizia-me "não imaginava o Pedro assim".
Fiquei triste, um bocadinho triste.
O meu Pedro nega revelar-se a maioria das vezes.
Fiquei triste, não pelo Pedro, mas pelos outros.



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dicas de uma mãe de segunda viagem para uma viagem de primeira!

Estive em Londres durante 4 dias com os pequenos. Se não comessem sopa durante 4 dias não seria um drama para mim mas seria um drama para o funcionamento intestinal de um e outro. Não é fácil arranjar sopa como a nossa em Londres, nem nos restaurantes italianos. Optei por levar sopas congeladas na mala, uma para cada dia, em embalagens individuais com quantidade para os dois, num saco térmico, transferindo-as para o frigorífico no hotel, e no último dia a sopa continuava congelada. Foi uma excelente opção. 

Voltar...

Agora que desatei o nó, volto a ter fôlego para escrever.
Não sei se escreva sobre o que está para trás, se me centre no que aí vem. 
Talvez opte por fazer o que me vem à cabeça.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Eu gostava de voltar...

Eu gostava de voltar a escrever.
Parece que estou em suspenso, naquilo em que posso carregar no botão "pause".
Uma preocupação deixa-me este nó na garganta, este peso do estômago, este nervoso miudinho. Dou por mim a respirar fundo muitas vezes.
É uma preocupação menor, comparada com outras, mas rouba-me as palavras.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

É mais uma conversa daquelas.

Faz hoje uma semana que estive mais de duas horas a conversar com o Miguel na varanda.
Uma conversa sem os meninos por perto faz bem. Coloco as ideias no sítio, choro à vontade, desarmo esta aparência de mãe com super poderes e fico aliviada.

Passou uma semana e estou novamente com as lágrimas fáceis. Preocupa-me esta estranha hipersensibilidade que se apoderou de mim. Quase tudo me dá vontade para chorar, seja o choro de uma criança pouco cuidada, seja a criança que é abraçada pelo pai enquanto pede um bolo, seja o arguido que, envergonhado, se atrapalha na recolha das impressões digitais, seja o cliente que me mostra como precisa de umas sapatilhas novas, seja o idoso sentado no banco do carro à espera de alguém, seja um bebé que é acalmado com a cantilena da mãe na repartição de finanças.

Preciso de mais uma conversa na varanda.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Penitência

Tenho lido muito. Tenho pensado muito.
Coloco-me muitas vezes na posição do outro e acho-me injusta.
Não sou pior porque, entre aquilo que penso e aquilo que faço, muito fica pelo caminho. Ainda bem.

Tenho pensado muito. Precisava do conselho de alguém, de um café na esplanada, de um banho de imersão.

Penso no que fiz de errado, no que faço de errado. Arranjo desculpas para os meus actos.
A culpa, essa, vejo-a como uma neblina nas fotografias de há um ano. Não em mim, curiosamente, mas no destinatário do meu erro. E se é verdade que esse erro é insignificante para a generalidade das pessoas, para mim traduz um peso gigante na pessoa que me julgava.

Voltei à única cidade que me aperta o peito. A cidade é linda, não há nada de concreto que justifique o que sinto. Mas sinto, sempre, tantos anos depois, a mesma angústia quando lá volto.
O que escrevo agora é mais ou menos como voltar àquela cidade que me aperta o peito. Aparentemente, nada justifica o que sinto, mas sinto. Aposto que se falasse nisto a uma amiga minha, ouviria "deixa-te disso Ana".

O que queria ouvir era algo diferente. Tenho pensado muito. Penso em quem me poderia dar uma resposta diferente, quem me levasse a neblina. Não estou a ver...
Com a confissão posso eu bem. Não vislumbro, mesmo, é a penitência.



terça-feira, 16 de junho de 2015

Santo António - a fotografia em falta

À porta da Sé.
Na impossibilidade de percorrer as ruas até ao Castelo, ruas imensas de gente, de música, de riso, enquanto a Aninha dormia no carrinho, parámos à porta da Sé.
Aguardávamos que todos se juntassem para uma fotografia colectiva.
Na mala da máquina fotográfica, presos num laço, dois balões assinalavam, para quem nos perdesse de vista pelas ruas imensas, que estávamos ali.

Os balões soltaram-se.
Voaram juntos até os perdermos de vista, entre as nuvens espessas e o fumo das sardinhas.

Um balão da Minnie, outro do Mickey.
Voaram. Presos um no outro.
E foram felizes para sempre.

[A surpresa do acontecimento não me deu tempo para o registar numa imagem. É a fotografia em falta da noite de Santo António.]

segunda-feira, 15 de junho de 2015

...

Hoje, depois de 3 dias colada a ti, optei por não te dar um beijo antes de sair.
Tu choras, de manhã, quando me vês.
Como diz o teu irmão, tantas vezes, na corrida entre a sala e a casa-de-banho onde me encontro: "mamã, a mana quer-te". 
Tu choras se eu te falo e depois tenho que voltar à correria dos dias úteis.
Tu choras porque o meu colo não fica indefinidamente disponível.
Para evitar o teu choro, optei por não te dar um beijo. 
Fiz mal.
Estou verdadeiramente vazia.
 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ainda no seguimento do último post

Comentei há uns meses, a propósito de uma ida do Pedro ao Centro de Saúde para uma vacina fora do plano nacional de vacinação, que, agora, só aos 5 anos é que teria nova vacina.

Um dia destes, pouco depois de fazer 4 anos (sendo que o Pedro domina os números de forma exemplar...)

"Pedro: depois de ter feito 4 anos, quantos anos vou fazer?
Eu: Então, depois do 4 vem o 5!
Pedro: Não, eu depois dos 4 anos vou fazer 6!
Eu: Não, filho, vais fazer 5.
Pedro: Não vou, porque eu não quero ter 5 anos.
Eu: Porquê?
Pedro: Não quero ir à vacina."

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Um filho de peixe tubarão!

Quando eu achava que eu antecipava a vida por planear os eventos com muita antecedência, ainda não conhecia o meu filho Pedro.
O Pedro, sim, antecipa a vida. Para já, acho delicioso. O Miguel acha assustador...

"Eu: Vou dar estas tuas sapatilhas a um menino do trabalho da avó Mi.
Pedro: Não, mamã, não.
Eu: Mas já não te servem.
Pedro: Guarda para os meus filhos."

Enquanto arrumava uns sapatinhos da Aninha, já pequenos.
"Pedro: Podes guardar esses sapatos para a irmã do meu filho.
Eu: Como? Para a tua filha?
Pedro: Sim, para a minha filha, irmã do meu filho."

"Pedro: Os carros não vou guardar para os meus filhos. Os carros vão ser sempre meus.
Eu: Sim, filho, podem ser sempre teus, mas depois vais crescer e gostar de outras coisas.
Pedro: Não, mas os carros é diferente. São sempre meus. Vou ser crescido e brincar com carros!"

"Pedro: O que é que vais ser quando eu for crescido?
Eu: Vou ser sempre tua mãe.
Pedro: E dos meus filhos?
Eu: Vou ser avó. Avó dos teus filhos.
Pedro: E quando eu tiver um jantar à noite, tu e o papá ficam com os meus filhos?"

terça-feira, 19 de maio de 2015

Em jeito de Alberto Caeiro

Todas as semanas ouço na primeira pessoa uma história de violência. Demasiadas vezes a pessoa que me fala é a vítima. Algumas vezes o relato é feito pelo agressor.
Ouço e faço o meu trabalho.Tento não o levar para casa. Quase sempre consigo.
Aprendi a gerir o meu nível de tolerância ao sofrimento, à injustiça, à violência, ao erro, ao que é inexplicável aos meus olhos. O meu limite está naqueles casos em que eu tenho mesmo que intervir. Tudo o resto prefiro não saber para lá do que está nas letras gordas de um jornal.
Eu sei que as coisas acontecem, que há um mundo podre mesmo ao nosso lado, mas prefiro não saber para lá do título principal. As palavras só por si, sem o pormenor de uma descrição detalhada, de um vídeo viral, de um relato feito por uma terceira pessoa, não abalam o meu nível de tolerância e chegam-me para estar alerta.
É uma forma incompleta de conhecer o mundo? Não. Eu sei que ao virar da esquina estará uma história pior do que tudo o que poderíamos ter imaginado. Eu sei, nada me surpreende. Só não vale a pena aprofundar ou aproximar...


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Nem sei bem

Nem sei bem a que se deve o meu silêncio.
Culpo a falta de tempo, o viver a 1000, mas talvez não seja essa a verdade.
Procuro a culpa como se tivesse que ser sempre assim. Não tem.
O silêncio às vezes faz falta.
Escrever também e sempre sem cumprir o acordo ortográfico.

Em quase 2 meses de silêncio, escrevo, para não me esquecer mais tarde.

No dia em que fez 4 anos o Pedro chorou de felicidade. A sensibilidade do Pedro tem este efeito em mim, efeito bipolar, de criar uma criança com os sentimentos à flor da pele, como eu acho que devemos ser, mas que sofre para lá da medida.

O Pedro e a Ana. O amor dos dois. A relação como sempre imaginei a relação de irmãos. O que fiz de melhor na vida? Já disse isto, mas é mesmo o meu maior orgulho: estes dois, cada um deles, é certo, mas estes dois juntos. [Os primeiros passos da Aninha foram  para o Pedro, enquanto se ouvia "Aninha, vem ao mano, vem."]



As pequenas coisas, sempre as pequenas coisas. Ensino aos meus que as pequenas coisas são muito mais do que o seu tamanho. Compensa sempre ver a reacção gigante do Pedro às pequenas coisas, seja dormirmos os 4 só porque sim em casa dos avós, seja o "pequeno-almoço de hotel" em casa, seja confeccionar e experimentar sabores do mundo porque é disso que se fala na escola.

A Aninha. Como sempre imaginei a minha filha mulher: determinada, corajosa, reivindicativa e meiga, tão meiga.

As saudades. De tantas coisas. De tantas pessoas. A sensação, por vezes, de ausência relativamente a quem não devemos. E um sonho.

[Não sonhei com o meu avô. Não era o meu avô.
Era um velhinho, bonito, com as mesmas características físicas e que trazia o mesmo cheiro do meu avô.  
Estávamos num baile e a cada música eu teimava dançar com o mesmo velhinho.
Fechava os olhos e dizia-lhe: só mais uma música, só mais uma.
Enquanto fechava os olhos, o perfume fazia-me jurar que era o meu avô.
Em cada dança o meu avô.
E eu que não me lembro de alguma vez ter dançado com o meu avô.]


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ana Miguel | 365 dias depois

365 dias depois, temos muito mais certezas, mais respostas. 
A maior certeza, a mais indubitável de todas, é a de que o amor é como esta nossa andorinha.Voa alto, voa a pique, faz acrobacias no ar e encanta, porque não há amor como o de uma família com o tamanho certo.
O amor é do mundo, como a Ana Miguel é (d)o mundo, mas regressa sempre a casa, esta casa que é a nossa, esta casa que é o colo da mamã, as cavalitas do papá ou a mão do mano.
Tal como a Ana Miguel, o amor hoje é imenso, amanhã será maior.
E porque nunca se vislumbra uma andorinha sozinha, o amor faz mais sentido em bando.  Hoje. E sempre.

21 de Fevereiro de 2015


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Do silêncio dos dias tristes

Fica-se em silêncio nos dias tristes.

A minha avó morreu num dia que deveria ser de alegria. Não estava doente, não houve pré-aviso, não houve tempo. Morreu velhinha.
Entrei novamente no Hospital que me fez nascer. Percorri outra vez as ruas da Póvoa com os meus pais. Voltei à Igreja do Largo do Tribunal. Repetições que se fazem em silêncio.
Entrei na casa dos meus avós pela primeira vez sem que ninguém a ocupasse. Deixei de ter avós vivos. Novidades que se fazem em silêncio.

Fica-se em silêncio nos dias tristes.
Mas o Padre, que não conhecia a minha avó, mas que a descreveu na perfeição, pediu que algum filho ou neto falasse. Ninguém merecia que eu ficasse em silêncio, nem a minha avó, nem a minha mãe, nem os meus tios, nem os meus primos.
Lembrei-me da fotografia do meu baptizado. A fotografia colectiva à porta da Igreja, os convidados todos, os abraços, os sorrisos. A minha avó não estava. Durante anos não entendia porque é que a minha avó não aparecia na fotografia. Logo a minha avó, que tanto quis que eu fosse baptizada. A minha avó ficou em casa a preparar a minha festa. Fez a comida, o bolo, organizou a mesa. A minha avó era assim: sempre primeiro os outros, sempre tão dedicada, tão querida.
Foi o que nos deixou de melhor, a sua absoluta dedicação.  


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

29 Janeiro de 2015

Saí para comprar um objecto que marcasse este dia.
Na procura, ainda disse em voz baixa à funcionária da ourivesaria: "Não é uma questão de sorte, é uma questão de amor."
Talvez não me tenha entendido. Também não me expliquei.
Talvez a razão não coincida com o que disse. Também não importa.

Hoje é assim que sinto: "não é uma questão de sorte, é uma questão de amor. O amor que sinto por ti não permitiria que fosse outra a notícia."


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

1/2 da minha vida

Constatei ontem, enquanto nos empurrávamos na casa-de-banho minúscula, um a pôr o gel, outra o risco nos olhos, que estamos juntos há metade da minha vida. 9 anos de namoro, 8 anos de casados, 17 anos juntos, sem interrupção. Estou a dias dos 34 e tenho o mesmo amor há 17 anos.
Metade da minha vida.
Uma vida inteira.

E ainda que não se meça o amor em anos, há uma grandeza enorme nesta constatação. Porque é metade de uma vida inteira, de uma vida inteira.

[Hoje, amo-te ainda mais.]

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Os cinco sentidos da minha vida | com a Ana Miguel

Uma imagem: as andorinhas, sempre as andorinhas.
Um cheiro: a quente, não sei mesmo dizer de outra forma, a minha filha cheira a quente.
Um sabor: doce e salgado.
Um som: La valse d'Amélie de Yann Tiersen.
Um gesto (o tacto): a cabeça da Aninha entre o meu peito e o braço, quase na axila, a forma como tão cedo escolheu para adormecer.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Os cinco sentidos da minha vida | com o Pedro

Uma imagem: a sua pele cor-de-rosa, no meu primeiro vislumbre.
Um cheiro: a mar, porque nasceu junto ao mar, porque é menino de praia em todas as estações do ano.
Um sabor: doce, qualquer doce, porque é a doce que me sabe a sua pele.
Um som: as músicas de embalar, o som dos primeiros tempos (ainda hoje o Pedro chora sempre que as ouve e eu fico sempre neste misto de orgulho pelo filho sensível que tenho e de preocupação também pelo filho sensível que tenho).
Um gesto (o tacto): no colo, o respirar do Pedro junto ao meu peito.